Na Li x Andrea Petkovic
A chinesa fez o dever de casa direitinho e passou por Petkovic com bastante facilidade. Depois de um começo ausente da quadra, Na Li se recuperou e atropelou. Venceu seis games seguidos e fechou o primeiro set. Na segunda parcial a tenista dançarina alemã conseguiu equilibrar um pouco mais o jogo, mas a solidez do jogo da chinesa acabou prevalecendo e a partida se definiu ali mesmo, sem direito a terceiro set. Ela agora enfrenta Caroline Wozniacki na próxima rodada. Parabéns a ambas as tenistas. À Na Li por repetir a semi do ano passado e pela belíssima campanha sem perder sets. À Petkovic por ter ido tão longe e jogando bem. Esperamos, pelo bem do esporte, que ela continue nessa bela ascendente.
Roger Federer x Stanislas Wawrinka
O jogo-duelo entre suíços e o responsável por me manter acordado até duas horas da madrugada, foi um passeio do tenista ex-número um do mundo. Não porque Wawrinka tenha jogado mal, muito pelo contrário, mas porque Federer jogou e sacou – principalmente – demais. Seu jogo foi sufocante e não permitiu que as boas variações e alternativas do rival surtissem efeito. O número um de seu país anulou o excelente saque do número dois com ótimas devoluções, ao mesmo tempo em que ótimas variações no ritmo do jogo e no peso da bola não deixavam que Wawrinka impusesse sua estratégia, como o fizera na partida anterior contra Roddick. O resultado foi um massacre rápido e doloroso. Deve ser muito desestimulante e frustrante para um tenista quando ele faz de tudo, tenta diversos golpes e estratégias, mas seu adversário parece não dar a mínima para isso e faz seu jogo acontecer de forma natural. O número dois do mundo avança e enfrenta Djokovic, que vem jogando barbaramente. Esse jogo promete.
Mais uma batalha em que a italiana se meteu, mas desta vez saiu derrotada. Mas perdeu apenas a partida, pois foi recompensada pelo excepcional torneio com o posto de número quatro do mundo que virá na próxima semana. Schiavone jogou variando muito as jogadas e fez o que se espera quando isso acontece contra Wozniacki: venceu. Mas isso ficou apenas no primeiro set. Depois das batalhas anteriores, o corpo não agüentou mais e vieram os inúmeros erros não forçados e duplas faltas. A número um do mundo só precisou fazer o que sabe muito bem, que é correr, defender e esperar. No fim, a dinamarquesa levou mais uma vez. Ela agora avança, garante a permanência no topo do ranking independente do que aconteça daqui para frente e tem um grande desafio na semifinal: a chinesa Na Li, que joga um tênis muito sólido, consistente e inteligente neste torneio. Vamos ver se ela agüenta o forte ritmo imposto pela asiática. É esperar pra ver. Tomas Berdych x Novak Djokovic
O jogo que mais prometia nesta noite não foi muito diferente do que vinha acontecendo nos jogos anteriores de Djokovic: um passeio do sérvio. À exceção do segundo set, onde Berdych fez uma bela partida e quase venceu, Nole passeou em quadra e humilhou o tcheco, aplicando duas parciais de 6/1 (o segundo set foi vencido no tie break). Djoko avança e enfrenta um Federer que vem jogando um tênis primoroso, agressivo e exuberante quando não está dormindo em quadra. Se ambos mantiverem o nível, essa semifinal tem tudo para ser um dos grandes jogos da história do torneio.
Hoje temos a segunda parte das quartas de final. Fico com as apostas de sempre: Clijsters e Zvonareva passando com certa facilidade e Nadal e Murray também. Em minha opinião, não vai acontecer qualquer surpresa esta noite. É só aguardar para ver.
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