domingo, 13 de fevereiro de 2011

De fato e de direito...


Não fosse a existência de Justine Henin no circuito, o título deste post seria “de onde nunca deveria ter saído”. Isso para falar da merecida volta de Kim Clijsters ao topo do ranking da WTA. À exceção de sua compatriota belga, Kim tem o tênis mais completo e envolvente do circuito feminino dos últimos anos, defendendo e atacando muito bem. Ela é muito inteligente e agressiva em quadra, mas consegue fazer isso sem se limitar às pancadas da linha de base. Com Henin fora aposentada, merece, há muito tempo, o número um. E agora ela está lá de volta.

Clijsters não vem jogando muitos torneios, está em outra fase da carreira, já é mãe, já não é mais uma menina em busca de provar para o mundo o seu valor. Ela é uma tenista consolidada, que já esteve no lugar mais alto do ranking, já venceu muito e joga porque quer. Ainda assim, disputando um número bem menor de torneios do que a média das rivais, conseguiu voltar ao topo. E creio que ficará lá por algum tempo.

O jeito de ser de Kim também a transforma em uma colecionadora de fãs ao redor do mundo, pois o sorriso sempre presente no rosto, o bom humor e a simpatia a todo instante fazem dela objeto de adoração por fãs e até mesmo colegas de profissão.

A volta da belga ao número um é justíssima e era aguardada pela comunidade tenística há muito tempo. E esta mesma comunidade não quer que o tempo passe, pois este pode ser o último ano da carreira de Clijsters. Só nos resta aguardar e torcer para que isso não aconteça.

O DJ do torneio em Paris foi sábio ao colocar na P.A a música “don’t stop ‘til you get enough ” de Michael Jackson ao fim do jogo. Não pare, Kim, não pare. Não se dê por satisfeita ainda. E parabéns pelo número um!

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