terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Coisa de fã!


Todo fã de alguma coisa ou alguém, seja de um atleta, artista de televisão, rupo musical, ou qualquer coisa do tipo, tem pelo menos uma história divertida para contar sobre sua relação com o ídolo. A que vou narrar abaixo aconteceu comigo e envolve Gustavo Kuerten, o nosso grande Guga.

Em dois mil e um, quando nosso eterno número um ia disputar a final de Roland Garros na tentativa de defender seu título e, naquele momento, bicampeonato, minha namorada na época insistiu que queria sair para passear. Por mais que tentasse, não consegui dissuadi-la da ideia. Não havia alegação que desse jeito. O que fazer? Acabei sugerindo que fôssemos a um motel. Além das razões óbvias de se ir a um lugar como esses, a TV a cabo disponível se tornava um grande atrativo naquele dia. Não precisei nem falar duas vezes, rapidamente estávamos no carro indo para nosso destino.

Quando chegamos lá, eu agia naturalmente e fazia a “lição de casa” direitinho, mas durante os “intervalos”, a TV ficava ligada no jogo do Guga. Até que, perto do fim da partida, ela começou a querer, digamos, mais um pouco daquilo que nos levara até ali. E o dilema? Ver o Guga ser tricampeão de Roland Garros só aconteceria uma vez na vida! Aquilo podia esperar. Mas como fazer isso sem criar problema? Como? Olhei em volta em busca de alguma ideia e acabei me deparando com a banheira de hidromassagem. Pronto, ali estava minha saída. Perguntei a ela: “você não quer tomar um banhozinho bem gostoso antes?”. Só tem um detalhe: eu sabia que ela NUNCA entrava em banheira de motel, mas eu não dava a mínima pra isso, muito menos naquele dia. Com a resposta negativa que já esperava, eu disse: “pô, mas deixa eu dar uma relaxada primeiro, então”. Molezinha, em questão de minutos eu estava lá, prostrado na banheira, vendo o set final do jogo. Quando ela se tocou do meu truque já era tarde demais: Guga já estava desenhando o coração no saibro sagrado e eu chorando feito um paspalhão na banheira.

Enfim, com a vitória garantida, voltei para os meus “afazeres”, que ainda duraram mais algumas ótimas horas...

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